quinta-feira, 4 de março de 2010

Divino prazer




Nos interruptores dos teus seios...
Com o toque subtil dos lábios meus
Que não se apaga, só me esmorece,
Vindo do teu imenso prazer,
Da tu garganta pagã...

Num gemido sacrílego,
Onde, devoto, genuflexo recebidos,
Como pássaro de primeiro voo,
Voava sobre a tu nudez
Abrindo portas de catedrais profanas...

Começa o jogo de dois no campo,
Buscando um no outro encontrar,
Caminhos que levem ao prazer
A minha mão não resiste à tentação
Do longo passeio pelo o teu corpo...

Aconchego a minha cabeça ao seio nu,
Beijo-te a boca com a alma,
Transmitindo para ti a calma,
Sou fome de boca aberta
A mastigar os silêncios da noite,
Que mergulha no lago fundo
Do suor que me brota da pele
Em busca do divino prazer!!!