sábado, 31 de janeiro de 2009

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Por uma Noite

Bric-à-Brac - Música portuguesa






Houve esta canção em que não falo de amor
Quando a cantarmos melhor
Esquece essas cantigas em que as raparigas
Passam toda a vida a sonhar
Dessa melodia nasce a fantasia
Que põe toda a gente a cantar
Esta é a música portuguesa
Não é a certeza de poder encontrar
A música portuguesa o amor sobre a mesa
Que nós temos p'ra dar ela é a canção de um país
Esta canção que eu fiz
A pensar em cada vez que a música portuguesa
Nos vai dar a certeza de canto em português
Houve esta canção como se fosse uma flor
Que seja esta a razão para a sabermos de cor
fiz esta canção que sempre nos liga
E não nos deixa mais ficar sós
É a companhia de noite de dia
É um rádio dentro de nós
Esta é a música portuguesa
Não é a certeza de poder encontrar
A música portuguesa o amor sobre a mesa
Que nós temos p'ra dar ela é a canção de um país
Esta canção que eu fiz
A pensar em cada vez que a música portuguesa
Nos vai dar a certeza que canto em português

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Recomeçar...



A cada dia
Podemos recomeçar
Por nos fazer sentir
Um alguém diferente…

Volto do teu sonho



Volto do teu sonho, do teu corpo, como alguém que perdeu as pegadas na maré, na noite interminável. Como quando entro na livraria e o dia vai avançando, em qualquer hora haverá uma porta fechada, o escuro lá fora, o relógio. Como quando sei que o vinho vai acabar, o copo uma ampulheta, e tu ficaste lá dentro da memória. Como quando o charuto aceso está chegar aos seus dois terços, o telefonema tem que acabar, é hora de ir embora, e eu volto só, eu acenando para o nada.
Saio do sonho como quem não acredita, o peso da memória me arrastando, e tento aos poucos o café, o pão, a xícara branca com o sol das nove horas e o mundo ambíguo em volta, sem lábios.
É como começar a andar e os olhares que busco se desviam, o que é claro e intermitente na rua me perturba e foge, a cor das coxas e dos olhos.
É quando o fim de tarde se aproxima e perco tempo, me perco nesse labirinto de vozes mudas, olhos mudos, bocas que quero pintar mas não existem.
Descanso num café, numa página, numa taça. E escapo das ruas quando a noite é inútil. Quando o bar, onde o bar.
À margem do fascínio, na espera, no alimento do tempo, me arrisco a deixar de ser. No balcão, à beira da fronteira, conhaque e alguma coisa incerta no exercício das horas. O tédio da experiência nula.
O gosto pela ausência, a farsa do corpo que exaspera. A musa passa e eu não existo, meu corpo que se estende rumo a tudo. E temo que o desejo seja vício.
Imagino a fome desses passos, teu movimento alado. Eu tenho aquilo que falo, o que aniquila. Eu posso esse vislumbre no meio aos peitos. Eu tremo com essa língua oculta, a boca carne, rubra, lúbrica.


terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Tesão e desejo



Enquanto segues em frente,
Deito-me malicioso em teu leito,
Sentindo teu corpo quente:
Diante das tuas mãos, tudo aceito...
Roubo teus seios da tua roupa,
Acariciando-os com intensos beijos,
Deixando-te completamente louca,
Abrindo-se para mim
a Flor dos meus Desejos...
Sou só desejo, sou todo teu...
Beijo-te inteira com sofreguidão,
Enquanto deixas-me totalmente nu,
Provocando em meu corpo
espasmos e gemidos,
Embalo com lambidas teu tesão
Até nos tornarmos um só
em todos os sentidos...!

Fantasia



Te Despirei Com Minha Boca
E Meus Pensamentos.
Tomarei Teu Corpo
Por Inteiro
E Por Horas Irei Governá-Lo,
Tornando Submisso
Aos Meus Caprichos.
Invadirei Tua Alma
Dominarei Seus Medos
E tuas Fraquezas.
Beberei Teu Néctar Saboreando
Cada Gota De Sua Essência.
E Como Uma Abelha Faminta
Irei Saciar Meu Apetite.
Seremos Dois Corpos Mergulhados
Em Perfumes, Suor E Prazer.
Tua Boca Minha procura
E Teu Corpo Meu Refúgio.
Definir Nosso Amor
Será Meramente Impossível.
Minhas Mãos Te Guiarão
Por Sensações Nunca Antes
Vividas Por Mortais.
Conhecerás De Perto A Verdadeira Razão
De Meus Desejos E Caprichos.
Experimentando Verdadeiramente Em Meu Ser
O Universo Infinito De Minhas Fantasias.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Sinto-me




Sinto-me, sem sentir, todo abrasado
No rigoroso fogo que me alenta;
O mal que me consome me sustenta,
O bem que me entretém me dá cuidado.

Ando sem me mover, falo calado,
o que mais perto vejo se me ausenta,
E o que estou sem ver mais me atormenta;
Alegro-me de ver-me atormentado,

Choro no mesmo ponto em que me rio,
No mor risco me anima a confiança,
Do que menos se espera estou mais certo.

Mas, se de confiado desconfio,
É porque, entre os receios da mudança,
Ando perdido em mim como em deserto.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Solta-se o beijo


Chocolate Quente

You Are Loved (Don't Give Up) - Josh Groban







Don't give up
It's just the weight of the world
When your heart's heavy
will lift it for you

Don't give up
Because you want to be heard
If silence keeps you
will break it for you

Everybody wants to be understood
Well I can hear you
Everybody wants to be loved
Don't give up
Because you are loved

Don't give up
It's just the hurt that you hide
When you're lost inside
will be there to find you

Don't give up
Because you want to burn bright
If darkness blinds you
will shine to guide you

Everybody wants to be understood
Well I can hear you
Everybody wants to be loved
Don't give up
Because you are loved

You are loved
Don't give up
It's just the weight of the world
Don't give up
Every one needs to be heard
You are loved

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Tu és o caminho...



Amar é um presente; uma oportunidade de nos fazer perceber que o amor é um caminho... e um caminho só serve quando nós passamos por ele... e não quando ficamos parados, só para que ele nunca termine!
Cada caminho tem uma extensão.
Cada amor tem seu tempo de duração. Impossível prever. Impossível prolongá-lo para além do que ele é. Contudo, muitas vezes sentimos tanto medo de avistar o fim desse caminho, que decidimos pegar o primeiro retorno e fugir. E assim, descobrimos que é possível não percorrer todo o caminho.
É assim, infelizmente, que somos. Desesperados pelo medo de que o fim esteja mais perto do que imaginamos, interrompemos a caminhada, paramos no meio do caminho, iludidos com a possibilidade de eternizá-lo...
Mas caminho por onde não se anda, não é caminho; é perda de tempo.
Amor para o qual tu não te entregas, não te soltas, não te dês, não é amor; é desperdício. Amor que tu negas, que foges, que recusas, não é amor; é pecado!
Amor no qual tu não mergulhas, porque tens medo de te afogar, não é amor; é passatempo. Amor é para viver, é para sentir, é para que tu te transformes nele. Inteiramente, em cada poro, em cada célula, em cada pulsação!
No entanto, deixamo-nos enganchar nas perguntas, nas dúvidas, nos medos. Deixamo-nos paralisar pelo medo! Medo de nós mesmos, medo do depois! E, assim, convencemo-nos de que o caminho terminou, de que fomos até onde tínhamos de ir! Engolimos o destino que inventamos como se não houvesse outra forma, outra saída.
Pois eu vou dizer o que penso!
O amor é um caminho... e todo caminho é infinito. Porque um se emenda no outro. Porque mesmo quando ele é "sem saída", tu podes voltar e andar novamente por onde vieste, até encontrares um atalho. Porque ainda que sonhes com outros caminhos, diferentes deste pelo qual andas agora, só existe uma atitude que pode impedi-lo de chegar lá: desistir de caminhar... desistir de amar!
Sugiro que pares de acreditar que, uma vez caminhando, tu és tu e o caminho é o caminho. Não estás sobre o caminho. Tu não estás a controlar o amor. Tu és o caminho.
Tu és o amor! Porque somente se for assim, terá sido amor!
É preciso que tu te vejas como um caminho e que, sobretudo, sejas um caminho. Porque existe alguém, em algum lugar, que sonha com um caminho como tu... e somente se tu te renderes, somente se tu te permitires, poderás experimentar o êxtase de, ao mesmo tempo, caminhar e ser um caminho... amar e ser amado!

sábado, 10 de janeiro de 2009

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Perdi um amigo



Tentei chorar
Porém as poucas lágrimas
Que guardei não vieram,
Não rolaram na minha face
Desencantada, amargurada.

Sinto-me o pior de todos os homens
Tenho a pior de todas as dores
A melhor de todas as tristezas.

Tentei rezar;
Porém Deus não acredita mais em mim
E eu o ignoro.

Tantas coisas boas para relembrar
Tantas palavras que retornam
E eu só consigo pensar no que não fiz
No tanto que poderia ter feito.

Pedi um milagre
Perdi um amigo.

Tu



De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zêlo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e darramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contetentamento.

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, pôsto que e chama
Mas que seja infinito enquanto dure."

(Vinícius de Moraes)


A ausência é para o amor o que o vento é para o fogo; ele extingue o pequeno, mas inflama o grande

domingo, 4 de janeiro de 2009

Quero amar de novo



Eu procuro amor, amor simples e puro.
Mas ao mesmo tempo forte e eterno,
Leal até a morte, talvez até mais
Porque a vida e o mundo já são cruéis demais para eu ter que viver sem amor.

Eu não procuro uma cara bonita,
Mas sim uma alma bonita,
Não procuro um sorriso eterno
Mas um olhar sincero.
De que me servem palavras doces,
Se não vem com verdade,
O mundo já me trás muitas dúvidas
Para que eu tenha que acumular mais segredos.


Quero ter alguém com quem me arriscar,
Um motivo para enfrentar as dores da vida
A tudo e a todos
A vida já me trás medos demais
Para que ainda tenha que ter medo de amar.


Quero ter com quem compartilhar minhas alegrias e dividir minhas tristezas,
Alguém para entregar minha vida pela sua felicidade O mundo já me trás angústias demais para que eu tenha que enfrentá-las sozinho.


Em fim..
Eu quero ama,


Como amei uma vez
Quero amar de novo
Quero amar mais
Melhor
Quero ser amado,

Como acreditei que tinha sido.


Amar amigos
Amar irmãos
Amar o amor

Como a mim mesmo.


sábado, 3 de janeiro de 2009

Sorriso lindo



Que guardo como fotografia
E vejo vezes sem conta
Que de olhos fechados me aparece,
E nesta mágica lembrança me alimenta.

Sinto já saudade
De te ver, perto
Neste meu tempo agora tão curto
Que me obriga a correr sem hora para parar
Sem momentos para sentir-te
Sem ter como o mudar...

Espero que não me esqueças
Que me chames, quando eu me demorar
Que não me deixes andar à deriva
Como o barco em velocidade em alto mar.

A distancia, não ajuda
O mar não nos aproximou como desejava
E a lua ainda que nossa
Não te segreda o que sinto e,
Não sabes como o lamento...

Queria ter-te aqui
Agora, neste momento
Segredar-te ao ouvido
Que te desejo tanto...
Com tanto carinho.
O certo, é que sonhei contigo
Ontem....
E hoje também, várias vezes
Aqueles sonhos de momentos
Que de olhos bem abertos nos fazem voar.

Como foi bom conhecer-te
Como tem sido tranquilizante saber que existes
Que mesmo sem o toque que aquece
Neste peito o compasso existe
E o coração sorri, sereno...talvez apaixonado.

Voltei a ver o arco iris
Lindo...enorme.
Segui seu rasto
E lá encontrei o pote
Dentro tinha reflectido a tua imagem
O teu sorriso lindo...
Aquele que me faz dizer ao mundo
Que te gosto imenso.